PPPR promove ação social junto ao projeto Construindo Campeões 21/01/2025 - 10:00

Durante as ações do Verão Maior Paraná, a Polícia Penal do Paraná (PPPR) promoveu uma ação social com crianças e adolescentes carentes que praticam jiu-jitsu e muay thai dentro do projeto social “Construindo Campeões”, desenvolvido na cidade de Guaratuba, no litoral do estado. Os alunos do projeto puderam ter uma aula diferente, aprendendo técnicas de arte marcial com um policial penal, que também é instrutor de jiu-jitsu, além de interagir com um cão da unidade K9 e conhecer drones utilizados nas operações da PPPR.

Foi também realizada uma distribuição de brindes para as 40 crianças presentes no evento, naninhas e amigurumis do mascote da instituição, o cão Luke, além de uma confraternização com comidas e bebidas.

“É com grande satisfação que participamos dessa ação social. A PPPR acredita que a segurança pública vai além da repressão ao crime. Ela passa pela construção de vínculos com a sociedade, especialmente com os mais jovens. Estar próximo da comunidade, promovendo valores como disciplina, respeito e determinação é essencial para criar um futuro mais seguro e promissor”, destaca o coordenador das ações da Polícia Penal na Operação Verão Maior Paraná, João Paulo Schlemper.

Idealizado em 2014 pelo 3º sargento da Polícia Militar e mestre em jiu-jitsu, Alexandre Vieira, o Projeto Construindo Campeões tem ajudado a afastar muitas crianças e adolescentes da criminalidade e de atividades prejudiciais. O projeto oferece aulas gratuitas de jiu-jitsu e muay thai, criando oportunidades para que essas crianças possam ter mais disciplina através do esporte.

“Quando nosso projeto tomou uma proporção maior, e os atletas começaram a se destacar no cenário paranaense e brasileiro, tivemos que procurar uma academia mais ampla, já que éramos um projeto social com mais de 80 crianças. Conseguimos vários títulos por equipe e também individuais. Hoje fico contente de estar desempenhando o meu melhor e levando essas crianças cada vez mais longe dentro do esporte”, explica Vieira.

O projeto também é coordenado por Michel Vinícius Lopes Almeida, monitor de ressocialização penal na Cadeia Pública de Guaratuba e instrutor de muay thai, que traz mais de 13 anos de experiência nas artes marciais. 

“É nesse período que a criança começa a buscar ídolos e referências, e o esporte se apresenta como uma poderosa ferramenta de mudança. O melhor feedback que podemos ter é quando as próprias crianças nos dizem que suas vidas foram salvas por meio do esporte. Isso é o que faz todo o esforço valer a pena”, destaca Michel, que afirmou que muitos jovens do projeto já se destacaram nas competições, conquistando títulos estaduais, nacionais e até mundiais. 

Para ingressar no projeto, as crianças devem ter no mínimo seis anos e apresentar bom desempenho escolar. Além de analisar o potencial do aluno para as artes marciais, os coordenadores buscam entender a realidade social das famílias, garantindo que as crianças mais necessitadas recebam as bolsas de treinamento. Atualmente, o projeto conta com cerca de 25 bolsistas, além de outros alunos que frequentam as aulas de modalidades para adultos.

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