A Seção de Genética Molecular Forense (SGMF) da Polícia Científica do Paraná (PCP) passou por uma auditoria, feita pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) entre os dias 21 e 24 de outubro. Este procedimento, que ocorre a cada dois anos, é feito para garantir a padronização dos processos e resultados dos laboratórios e bancos de perfis genéticos que compõem a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).

O perito chefe da SGMF, Pedro Henrique Canezin, enfatizou a importância da auditoria externa para a manutenção da qualidade nas atividades da seção. “Estamos satisfeitos com o resultado, que confirma que nosso trabalho está alinhado com as normas estabelecidas. As oportunidades de melhoria sugeridas pela equipe auditora já estão sendo analisadas e implementadas”, afirmou Canezin.

Nesta edição, foram avaliados mais requisitos de qualidade do que nas anteriores, uma estratégia que visa o aprimoramento contínuo da rede de laboratórios em todo o país. A equipe de auditores inspecionou minuciosamente o fluxo de trabalho, a infraestrutura do laboratório, as técnicas de processamento de vestígios e a qualidade e segurança dos perfis genéticos obtidos.

SISTEMA NBR ISO - Um dos objetivos futuros da SGMF é a implantação do sistema NBR ISO 17.025:2017, que é uma norma que estabelece  requisitos gerais para a competência, imparcialidade e consistência de laboratórios de ensaio e calibração, visando a credibilidade do laboratório. A iniciativa tem data prevista para começar no próximo ano.